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E o que sempre buscamos é um equilíbrio. Não queremos ser nem muito magra, nem muito cheinha, nem muito ALTA, nem muito baixinha. Nem mesmo queremos um homem muito perfeito (afinal é bem chato ter um cara sempre certinho e dono da verdade ao nosso lado), mas também não queremos um cafajeste (por favor, não né!). Não queremos passar o resto da vida em uma mega metrópole, mas também não queremos morar para sempre em uma pacata cidade, onde o pouco movimento que tem, dia seguinte tá na boca e nos ouvidos da vizinhança. Não queremos um cachorro super dependente que vive aos nossos pés, quase nos derrubando o tempo todo, mas também não queremos um que só levante a cabeça para vê se já colocamos ou não a sua ração, pois para esse aí, não fazemos mais do que a nossa obrigação.
Sobre os amigos, ah os amigos... puxa-saco o tempo todo é um porre (olha a falsidade aí, gentee!!), mas queremos pelo menos ser lembradas antes de vermos as fotos nas redes sociais de algum encontro para o qual não fomos convidadas. E no meio de tudo isso, não esqueçamos a família... queridas Tias, entendam que não queremos mais ser perguntadas em todo natal sobre os "namoradinhos", ou ouvir de forma implícita sobre o quão "superior" é a faculdade dos nossos outros milhares de primos, queremos conversar com vocês sobre qualquer outra coisa sem o receio de sofrer uma repreensão, seguida da tão usada frase "Na minha época, as coisas não eram assim".
A questão é que as épocas mudam, as pessoas mudam, o que não muda é a nossa vontade de viver, mesmo que as vezes tenha de ser d(esequilibradamente).
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